04/08/2016

Resenha: A última carta de amor


Sabe o que é todo mundo que eu conheço e que é apaixonado por livros me indicarem uma escritora? Então, foi isso que aconteceu com Jojo Moyes. Todos os antenados no livros me disseram que essa é uma ótima escritora. Sempre que eu pedia indicação há algum livro, me falavam ou A última carta de amor ou Como eu era antes de você, e o que eu "tive alcance" num mês atrás de ler, era A última carta de amor. Então, eu disse há mim mesma "o que pode acontecer, não é mesmo?". 

Sinopse:
Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. De volta à casa com o marido, ela tenta, em vão, recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer falta alguma coisa. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por “B”, e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante. Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalhava. Obcecada com a ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido — em parte porque ela mesma está envolvida com um homem casado —, Ellie começa a procurar “B”, sem desconfiar que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas do seu próprio relacionamento.





Dando inicio a resenha, dando diretamente o que eu achei em geral, não superou as minhas expectativas. Para mim, seria uma coisa mais profunda, que nos faria sentir como a Jennifer. E já aviso, esse livro (na minha opinião) tem que ter paciência. Os personagens demoram bastantes para ter o seu finalmente "final feliz". Então, se você gosta de que os protagonistas ficam juntos de cara e tenham uma longa história legal e romântica (como eu, na maioria das vezes) e se quiser ler esse livro, tenha paciência! Nesse livro conta a história da dura realidade.



Concordo com a parte de que nem sempre o amor da sua vida não é quem você espera, e que as situações do momento não deixem vocês simplesmente juntos, e blá. Mas não acredito que anos se passem e não surgiria outro amor tão grande quanto o B. É um livro bem realístico, porém, não gostei de demorar tanto para dar um desfecho na história logo. Demorou bastante para algo tão simples. Na minha opinião, não me valeu muito a pena ler esse livro, porque além de tudo, eu esperava uma história muito emocionante. E não superou minhas expectativas. De cara, Jennifer acorda em um hospital sem lembrar de nada. E eu pensava de inicio, que a Jennifer tinha uma vida perfeita, daquelas que a maioria das meninas sonham. Uma família que a ama, um marido bonito, carinhoso, amável e com ótimas situações financeiras, (não que eu seja interesseira, mas é que o Lawrence era rico), isso tudo só de inicio, não se iluda. E eu pensava, que a Jennifer só estava sendo dramática por sofrer um acidente e que ela tinha estar no lugar onde estava, era pura ilusão da minha parte.


Achei muito legal de cada capítulo começar com uma carta real. No inicio pensei que tivesse alguma relação com a história em si, mas não tem nada a ver não. São cartas de amor normais. Acho que a Jojo quis mostrar para nós que até pessoas mais famosas já escreveram cartas de amor (Jojo citou Rainha Elizabeth, Scott Fitzgeralg, entre outros, mas normalmente ela coloca "Homem para Mulher por carta").





No prólogo, conhecemos a jornalista mais legal do mundo. Ellie, depois de 40 anos do tal romance da Jennifer com o B, Ellie encontra uma carta perdida do casal no arquivo de seu trabalho. E Ellie coloca na cabeça que se conseguir descobrir esse caso, ela resolveria a grande interrogação que existe na vida dela. E isso me embolou no inicio, mas depois conseguir entender.
Ellie por sua vez, não aparece muito no livro mesmo que ela seja essencial, fiquei bem chateada com isso :( 



O livro tem 26 capítulos, e todos com aquele esquema da carta de todo o inicio do capítulo. Os primeiros capítulos são excelentes na minha opinião, mas, quando vai chegando mais para o meio do livro começa a ficar bem sempre a mesma coisa, e deixa o livro meio chato.
Tem umas partes do livro que narram como era difícil para as mulheres dos anos 60. Que os pais influenciavam e até pressionavam as filhas a se cuidarem o máximo que puderem para atrair algum homem rico, e que as esposas naquela época tinham que se sujeitar a qualquer coisa que o marido quisesse. As esposas tinham que ser alguma coisa sem opinião, e que se a esposa for bonita e obediente estava tudo tranquilo.
Outra coisa que o livro aborda, é que no final é você e você. Assim que a Jennifer da um "stop" na vida dela de esposinha perfeita, e tem o detalhe de que separação em 1960 ser bem difícil, principalmente para a esposa. Jennifer resolveu ser feliz, e largar sua vida "perfeita", e assim Jennifer ficou praticamente sozinha com a filha dela. Nos anos 60 exigia muita determinação se "separar". Jennifer e Lawrence permaneciam casados mas morando em casas diferentes. E que nenhuma das amigas da Jennifer que tanto a "apoiavam", se tornaram amigas da "nova Jennifer".




Acontece algumas coisas e Jennifer até tenta mandar uma carta de amor para o B, mas ele não estava mas no país pois era um jornalista que ia atrás da notícia onde lá ela estivesse, e Jennifer se vê obrigada a ir na África Central procurar seu amor perdido. É um livro emocionante numa boa parte da trama, mas sente-se e aproveite a história, se quiser.


É um bom livro afinal. Não é o meu novo livro favorito, mas vale a pena lê-lo, claro que existem as recomendações. Tem o risco de se emocionar em algumas partes, o risco de se apaixonar pelo B. E ainda mais, se juntar a Ellie e descobrir quem é o B. É um clássico best-seller, não me julgue, sou bem apegada a eles. Espero que você tenha gostado da minha resenha, beijos e até a próxima!



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